#ZootecniaEmFoco – Michelle Guimarães

11 de maio de 2020 – Atualizado em 11/05/2020 – 12:00am

#ZootecniaEmFoco

 

Formada pela UFAL há 15 anos, a zootecnista Michelle Guimarães acumula grande experiência com o trabalho no campo. Especialista em Arranjos Produtivos Locais e Gestão de Projetos, tem se destacado principalmente desde 2016, como extensionista da Emater, no atendimento a pequenos e médios agricultores familiares.

Foi consultora do SebraeTec, na área de ovinos e caprinos no sertão alagoano; supervisora do Pronatec, em Olho D’Água das Flores – AL; coordenadora do Projeto Ater Quilombola no Estado; e atuou ainda em agropecuárias de ovinocultura. Nos últimos anos, tem trabalhado também como coordenadora do setor de bovinos em exposições como a Expogenética e a Expoagro e, eventualmente, como jurada auxiliar da raça Girolando, pela Associação de Criadores de Alagoas – ACA.

“Foi o amor pelas vacas e o convívio no meio rural que me fez escolher a Zootecnia como profissão, mesmo sem entender muito o que eu iria fazer. Hoje, entendendo que somos responsáveis pela produção animal e pelo melhoramento genético, podendo trabalhar nisso por variadas vertentes, vejo que nada mudou na minha escolha. Eu seria zootecnista da mesma forma”, afirma Michelle.

Ela, que fez parte da 2ª turma de Zootecnia do Estado, destaca o bom momento que a profissão tem vivenciado em meio ao cenário da pandemia do COVID-19. Para ela, o trabalho do zootecnista tem estado em evidência entre as atividades do campo, tanto nas mídias tradicionais quanto nas redes sociais, por estar diretamente envolvido na produção de alimentos de qualidade no meio rural, segmento visto atualmente como o esteio do país.

Michelle Guimarães venceu o desafio, no início da carreira, da desconfiança em relação à sua capacidade profissional, por ser mulher numa área que já nasceu dominada pelo publico masculino. Mas isso não a assustou e ela segue até hoje desempenhando seu papel com orgulho.

“Ser zootecnista pra mim é respeitar os animais. É trabalhar as cadeias produtivas com amor, dedicação e responsabilidade. É, como extensionista, poder melhorar a vida de muitas famílias que se dedicam a agricultura familiar. Eu não saberia fazer outra coisa”, reforça Michelle.