Alagoas obtém reconhecimento do Mapa como zona livre de Febre Aftosa sem vacinação
7 de maio de 2024 – Atualizado em 07/05/2024 – 3:35pm
O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas comemora o reconhecimento nacional do Estado, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), como zona livre da Febre Aftosa sem vacinação.
O novo status sanitário conquistado por Alagoas foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), através da Portaria nº 678/2024, no último dia 02 de maio e engloba também os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal, possibilitando a redução de custos com a sanidade da produção animal e a abertura de mercados mais competitivos para os produtores locais.
Com a medida, Alagoas se unirá aos demais 20 estados e ao Distrito Federal rumo ao próximo passo: a obtenção do reconhecimento internacional do status sanitário livre da Febre Aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) após um período de 12 meses de suspensão da vacinação. Atualmente no Brasil, o reconhecimento internacional do status sanitário nesse patamar foi concedido apenas aos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso.
Durante esse período, o Estado terá que cumprir as seguintes exigências do Mapa: a proibição de armazenamento, comercialização e uso das vacinas contra a Febre Aftosa; a proibição do ingresso e incorporação de animais vacinados contra a Febre Aftosa; e a proibição do ingresso e incorporação de bovinos e bubalinos nos estados, municípios e parte de municípios que já possuem o reconhecimento internacional da OMSA como livres de Febre Aftosa.
É importante frisar que os criadores alagoanos ainda devem cumprir a etapa de declaração do rebanho vacinado contra a Febre Aftosa, que deve ser feita até 15 de maio, nos escritórios da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de AL- Adeal ou no Sistema Sidagro-Produtor. A informação é fundamental na consolidação desse processo e o prazo não será prorrogado.
Dessa forma, o CRMV-AL parabeniza a todos os criadores, aos órgãos governamentais e aos médicos-veterinários e zootecnistas que contribuíram ao longo dos anos para que o Estado pudesse alcançar o atual nível de qualidade e segurança em seu rebanho de bovinos e bubalinos.