Regional alagoano participa de debates do Legislativo voltados a questões como bem-estar e proteção animal e posse responsável
14 de agosto de 2025 – Atualizado em 03/09/2025 – 11:28pm
O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas reafirmou, essa semana, seu papel como órgão consultivo, participando de dois momentos de grande relevância na discussão de questões relacionadas à Medicina Veterinária e à Zootecnia.
A primeira iniciativa foi realizada pelo Deputado Estadual Ronaldo Medeiros, que reuniu, em seu gabinete na Assembleia Legislativa de Alagoas, representantes do Grupo de Trabalho (GT) de Bem-Estar Animal, coordenado pela Secdef, para validar a composição e atribuições do Conselho Estadual de Defesa e Proteção Animal. Na ocasião, o CRMV-AL foi representado pela conselheira Maria Clara da Silva.
Outro importante momento de debate foi a Sessão Especial proposta pelo Deputado Estadual Cabo Bebeto, que discutiu as regras estabelecidas pelo projeto de lei ordinária nº 913/2024, de sua autoria, que trata sobre a posse e circulação de cães considerados de raças potencialmente agressivas e define medidas como o uso obrigatório de focinheira e restrições a locais públicos.
Durante a Sessão, foram destacados os recentes casos de ataques violentos de cães de raças como Pitbull e Rottweiler a outros animais e pessoas. Na oportunidade, foi aberto o espaço para o posicionamento de criadores, adestradores, tutores, médicos-veterinários, uma vítima, e representantes da Comissão de Bem-Estar da OAB/AL e da Delegacia de Crimes Ambientais.
Acompanhada pelo vice-presidente, Dr Diogo Câmara, e pela conselheira efetiva, Dra. Katheryne Wanderley, a presidente do CRMV-AL, Dra. Annelise Nunes destacou a importância da discussão do assunto e também da legislação voltada ao problema, que levanta preocupações acerca do bem-estar animal e responsabilidade dos tutores.
“Independente da raça e porte do animal, acidentes podem acontecer se não forem adotadas medidas adequadas de prevenção para a circulação de cães, como o uso da guia e, em alguns casos, até de focinheiras. Tudo começa, porém, com a posse responsável do tutor, tendo consciência para saber se terá condições de lidar e cuidar do animal, sem causar dano a alguma pessoa ou outro animal. Daí a importância desse momento, que busca um entendimento ouvindo todos os envolvidos nesse processo”, pontuou a presidente.