Equipe de Alagoas ajuda a restaurar Saúde Única no interior da Bahia
31 de julho de 2019 – Atualizado em 31/07/2019 – 12:00am
Equipes de Alagoas e Bahia reunidas na ação humanitária em Coronel João Sá
Em sua primeira experiência direta com um cenário de tragédia, integrantes do Comitê de Desastres do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas (CRMV-AL), estiveram, durante dez dias, enfrentando as condições adversas resultantes do rompimento da barragem de Quati, que, no inicio deste mês, atingiu os municípios de Pedro Alexandre e Coronel João Sá, na Bahia.
Imbuídos no objetivo de restaurar a Saúde Única – saúde humana, saúde animal e meio ambiente, tríade que norteia as áreas de Medicina Veterinária e Zootecnia – daquela região, os zootecnistas Samy Barros (secretário-geral do Regional alagoano e coordenador da Unidade de Vigilância em Zoonoses de Maceió) e José Jackson dos Santos (também da UVZ de Maceió), e o médico-veterinário James Prado atuaram junto a profissionais de outras áreas e de diversos órgãos estaduais e municipais para minimizar os danos causados pela tragédia.
No período de 17 a 27 de julho, enquanto esteve nos municípios atingidos, a equipe de Alagoas se integrou ao grupo que já vinha atuando no local. Ao lado da equipe do CRMV-BA e de outros voluntários, trabalharam no resgate e atendimento dos cães e gatos na área urbana, realizando procedimentos de vermifugação, imunização e preparação para o processo de castração desses animais.
Mas foi na área rural, que o trabalho dos zootecnistas teve um destaque ainda maior. A formação e experiência no manejo de animais de produção foram fundamentais para que os profissionais alagoanos tomassem a frente da recuperação do bem-estar de equinos e bovinos.
Além disso, promoveram a organização da criação de suínos na região – num total de 108 animais – orientando o gestor local e os órgãos municipais na adequação de um espaço apropriado para a atividade, utilizada como sustento por 11 familias, mas que vinha sendo desenvolvida sem qualquer manejo técnico ou sanitário, ameaçando a saúde dos animais, da população e provocando estragos no meio ambiente as margens do rio do Peixe.
Ao final dos trabalhos, os animais foram assistidos e realocados em condições sanitárias adequadas. E aos pequenos criadores foram repassadas todas as orientações para que a atividade se desenvolva de forma sustentável e produtiva.
O CRMV-AL – que garantiu, em parceria com a Anclivepa Brasil, a Anclivepa Alagoas e o Laboratório Centrovet, o apoio logístico necessário aos profissionais alagoanos – parabeniza a toda equipe pelo trabalho realizado.
Ascom CRMV-AL
